Um nova e inovadora forma de conhecimento começou a fazer parte do cotidiano dos estudantes aprovados no Go Code a partir desta terça-feira (19). Depois de um concorrido processo seletivo, os 20 selecionados na segunda edição do Go Code, terão oito meses para se iniciar e aprofundar na linguagem da programação.
No total, os 534 inscritos tiveram seus conhecimentos avaliados em três fases, incluindo uma prova de lógica online e um exercício presencial. A última etapa consistiu em uma entrevista, da qual participaram 47 estudantes.
– Me sinto muito feliz por ter chegado até aqui. Estou ansiosa para conhecer a dinâmica do projeto. Vou dar o meu melhor para conseguir a bolsa e adquirir todo o conhecimento possível – comemorou Natiane de Abreu Luzia, uma das selecionadas.
Até dezembro, os 14 meninos e seis meninas terão quase 250 horas de aula, três vezes por semana. O conteúdo será dividido em conteúdo técnico, que inclui conhecimentos de lógica de programação, Java e linguagem mobile, num total de 159 horas. O restante será destinado à formação pessoal, com aulas sobre noções de mercado e construção de currículo.
Com o curso, espera-se incluir os jovens na cultura digital, capacitando-os para entrar no mercado de trabalho de maneira competitiva. E, além disso, compartilhar um conhecimento que possa servir como elemento de transformação individual e social.
– Com esse projeto, estamos materializando uma crença de todos nós, que é a de que o conhecimento realmente transforma. O Go Code tem essa lógica e sintetiza tudo o que acreditamos ao longo da nossa trajetória, sintetiza Nelson Sirotsky, presidente da Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho.
Todo o curso é realizado com a participação de voluntários. Ao todo, serão 50 profissionais do Grupo RBS – um dos realizadores do projeto, junto com a Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho – e da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) que devem dedicar cerca de 750 horas, divididas entre a construção do site do Go Code, o processo seletivo e as aulas.
Ao final das 31 semanas de aula, os estudantes devem apresentar um projeto final. O aluno mais bem colocado, que deve estar no ano final do Ensino Médio, irá ganhar uma bolsa de estudos integral oferecida pelo Instituto Jama. A Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) também apoia a iniciativa, oferecendo apoio pedagógico e a certificação do curso.
Os alunos recebem transporte, alimentação e um laptop para acompanhar as aulas e praticar o conteúdo. Além disso, há uma série de atividades extras, como participação em feiras, seminários e eventos. Em 2014, 11 jovens finalizaram o curso.
Confira os selecionados
- Alisson Antônio Wagi dos Santos (Escola Estadual de Educação Básica Presidente Roosevelt)
- Ana Paula Nunes (Colégio Estadual Piratini)
- Anna Vitória Oliveira Pires (Escola Estadual de Ensino Médio Padre Reus)
- Bhruno Soares (IFRS – Campus Restinga)
- Enzo Fernandes Gaddo (Escola Estadual de Ensino Médio Padre Reus)
- Felipe Bettio Marques (Escola Estadual de Ensino Médio Alberto Torres)
- Felipe Rodrigues Medeiros (Escola Estadual de Ensino Médio Roque Gonzáles)
- Filipe Sehn (Escola Estadual de Ensino Médio Raul Pilla)
- Guilherme Bastos Nascimento Soares (IFRS – Campus Restinga)
- Guilherme Oliveira Hentz (Escola Técnica Estadual Irmão Pedro)
- Igor Porto Alegre Ramires (Colégio Estadual Florinda Tubino Sampaio)
- Letícia Litran (Colégio Militar de Porto Alegre)
- Lorenzo Costa Lattuada (Colégio Estadual Odila Gay da Fonseca)
- Luana Possa (Escola Estadual de Ensino Médio Padre Reus)
- Lucas Arusiewicz Lacerda (Colégio Estadual Doutor Glicério Alves)
- Luciano Quadros da Silva Junior (Colégio Estadual Florinda Tubino Sampaio)
- Natiane de Abreu Luzia (Escola Estadual de Educação Básica Dolores Alcaraz Caldas)
- Thales Duarte Flores Santos (Colégio Estadual Cândido José de Godói)
- Vítor Peixoto Lopes (Escola Estadual de Ensino Médio Itália)
- Yully Yokoyama de Oliveira (Escola Estadual de Ensino Médio Professor Júlio Grau)