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[CARAS DA EDUCAÇÃO] “Eu me considero uma obra de arte”. Oliver Kowalczyk, 16 anos, pintor e transgênero.

5 de setembro de 2018 por Fundação Maurício em Entrevistas, Notícias

Oliver é um dos nossos entrevistados na Série: Caras da Educação!

[CARAS DA EDUCAÇÃO] “Eu me considero uma obra de arte”. Oliver Kowalczyk, 16 anos, pintor e transgênero.

Quem é o Oliver?

O Oliver é um homem transgênero que trabalha com arte e com autoestima, colocando sua identidade de gênero no trabalho. Então, meu Nome é Oliver, eu tenho 16 anos e gosto muito de trabalhar com o gêneroisso porque esse é o maior problema enfrentado pela comunidade de transgêneros, travestis, gays e eu quero levar isso pro meu futuro e ser conhecido por isso. Ser conhecido pela minha representatividade por meio do desenho, gerar autoestima e estimular a auto aceitação. Eu gosto de trabalhar isso comigo, eu me considero uma obra de arte.

Pra ti, o que é educação? E qual o papel da escola na educação?

Eu amo estudar e contraditoriamente a escola atrapalha isso. Eu gosto de estudar o que é importante, o que vai valer pro meu futuro, vai valer pra mim como pessoa e o que vai valer para outras pessoas porque quero ajudar elas. Só que às vezes a escola não pede isso, então sim, dentro do meu espaço de garoto transgênero que não necessariamente parece um garoto transgênero em muitos momentos, eu gosto de representar isso pra outras pessoas

Como é a tua família em relação a tua identidade?

Atualmente, eu to trabalhando com a minha mãe que é psicóloga da pucrs e elaborou um site “a escola de todxs”. Lá eu trabalho explicando o lugar do transgênero na escola e como lidar com essa situação porque eu mesma errava meu nome no início, algumas pessoas podem até relutar mas esse sou eu. Muitas vezes a minha família me chama de ela mas eu não me importo porque, assim como eu, eles estão vivendo uma transição.

O que tu acha que pode melhorar na educação?

Muita coisa. Quando a gente fala em educação automaticamente pensamos em escola, mas eu não. Eu penso na vida. Tanta educação diferente da escola. Acho que deveríamos aprender a estudar, aprender a aprender, procurar informações pra saber e não pra provar que a gente sabe. Tu não precisa provar pra ninguém. Eu não acho que a nota beneficia alguém, só é uma pressão, é pra intimidar. Acho que a forma de ensino tem que mudar.

Pra ti, qual a importância da educação?

Toda. No Brasil quando a gente pede por saúde, educação e segurança, eu quero primeiro a educação. Porque a partir disso vamos saber em quem votar e a saúde a segurança vem por consequência.

O que tu gosta de fazer quando não está na escola?

Desenhar, esculpir, pintar, gosto de fazer ilustrações, de mexer com arte. Eu prezo muito a expressão. Pra mim, todo mundo deveria se expressar e quanto mais a gente se expressa, mais a gente se encontra, mais a gente consegue aliviar as coisas. Tudo que eu produzo eu sinto que é parte de mim e eu me sinto parte daquilo.

 

Qual teu sonho?

Meu sonho é ser reconhecido pela arte.

 

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Caras da educação educação publica Transgênero

Autor: Fundação Maurício

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