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[MAPA] Como uma professora de geografia mobilizou uma escola inteira com um jogo pelo ensino bilíngue

16 de outubro de 2018 por Fundação Maurício em Boas Práticas, Notícias

Carmen Pereira utiliza da interdisciplinaridade como meio de integração, diversão e aprendizado em escola pública de Canoas.

[MAPA] Como uma professora de geografia mobilizou uma escola inteira com um jogo pelo ensino bilíngue

Desde pequenos ouvimos o termo “bilíngue”, e normalmente relacionamos a expressão à pessoas que falam dois idiomas, bem como ao ensino de inglês, ou de qualquer outra língua estrangeira, como o espanhol, francês ou alemão. Entretanto, não é exatamente neste tipo de ensino bilíngue que a professora de geografia, Carmen Pereira, se especializou. Carmen e sua iniciativa integram o Mapa de Boas Práticas da Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho!

Docente da E.M.E.F Bilíngue Para Surdos Vitória, a educadora, que já fez diversos cursos em Educação Inclusiva, criou um jogo para sala de aula em 2015, chamado Soletrando Com As Mãos. O que era um projeto pequeno, que buscava mudar a rotina dos alunos, se tornou exemplo de inclusão e cidadania.

A ideia, conforme relatado pela professora, era a criação de um jogo em que fizesse os alunos interagirem entre si, fazendo uso da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e do português escrito. Carmen contou em entrevista para FMSS e GaúchaZH, que a inspiração para a iniciativa veio da sua infância, dos programas apresentados por João Silvestre – naqueles quadros de soletrar, primeiros na televisão.

O Soletrando Com As Mãos acontece durante todos os meses do ano escolar. Já no início do ano letivo, as datas das competições são definidas, e os professores de todas os campos de estudo escolhem as palavras e expressões que serão aplicadas e soletrados pelos estudantes em língua de sinais.

Para o bom andamento, a disputa conta sempre com pelo menos um jurado surdo, para que esse possa tirar as dúvidas dos professores e alunos ouvintes. Junto disto, ainda há estagiários com deficiência auditiva e professores de Libras que colaboram com a atividade como um todo. Cada turma, se torna uma equipe durante a brincadeira, e são os alunos que escolhem o seu representante no jogo.

Sendo assim, após a escolha, a palavra a ser soletrada em língua de sinais é sorteada e os competidores possuem até dois minutos para apresentar – e caso o representante não consiga executar a tarefa, a mesma volta para o sorteio. A competição possuí vencedores, que são descobertos na final da atividade, próximo ao fim do ano letivo. Entretanto, todos os alunos ganham uma medalha, já que o propósito da brincadeira é a integração, a busca pelo novo e o entendimento do outro.

Carmen contou que não só a inclusão entre colegas e turmas é importante, mas salientou a aprendizagem de uma nova língua, como essencial e integrante.

– Esse projeto movimenta todo o grupo de professores e alunos das mais variadas idades. Essa interação é o mais importante. Na língua de sinais, as regras gramaticais são espaciais, diferente do português formal. Para eles, a língua é visual, o que dificulta a apreensão do significado da língua portuguesa escrita – afirma Carmen, observando que o projeto pode facilitar a inclusão também em outras escolas. – É simples de realizar, não dá despesas em excesso e valoriza o cotidiano do aluno, e motiva pela superação – conclui.

A professora ainda enfatiza a importância que teve o sentimento de humildade na sua forma de ensinar. Carmen contou que trabalhar na educação de crianças e jovens, tendo em salas de aula alunos com deficiências auditivas, e alunos que não sofrem desta insuficiência física foi uma aprendizagem para ela mesma.

Geógrafa de formação, a docente reinventou o seu modo de dar aula, fazendo mais uso de ferramentas visuais e trabalhando diariamente com novos modelos de ensino. Carmen ainda lembra aos parceiros de profissão que não é fácil a tarefa, mas extremamente gratificante ver a evolução dos alunos, bem como dos colegas e de si mesma.

Sobre o preconceito e a dificuldade, ela falou: “Passamos por isso diariamente. Eu diria aos colegas, ‘não desistam’, busquem formas de trabalhar valores humanos. Exemplos de vida. Vídeos. Histórias. Tragam depoimentos para a sala de aula. Sejam modelo. Se reinventem e revejam conceitos que nós mesmo criamos.”

No ano de 2012, as escolas públicas de todo o país receberam autorização para ofertarem a categoria de ensino bilíngue a alunos com deficiência auditiva. E desde 2014, E.M.E.F Bilíngue Para Surdos Vitória, no bairro Mathias Velho em Canoas, disponibiliza este modelo de ensino.

Confira a entrevista completa com a professora Carmen neste link!

Veja o Mapa de Boas Práticas da FMSS aqui!

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Autor: Fundação Maurício

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